quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Pequenos olhos...

Olhar pequeno, paixão é veneno, coração inteiro sem remendo, que já chego querendo, amando, gostando de estar, lábios a me beijar, doçura que vive a me encantar, saudade sempre ao pensar, dormir colado, meu namorado, momento parado, do sorriso apertado... Pequenos olhos, espero... Não chorem na solidão da noite fria, que um dia a agonia vai embora e a gente vive e comemora a razão da vida, o princípio da história e o que mais faremos nela depois do agora... Pequenos olhos, não me demoro a chegar, vamos deitar, relaxar, curtir os dias, e deixar meu corpo se aconchegar ao seu, acomodar minha cabeça em seus braços que passam em laços sobre mim... Pequenos olhos, eu os quero a me observar, apreciar cada movimento, me tomar, me desejar ter cada segundo, no instante mais profundo, gozar no mundo nosso, e jurar amar pra sempre, sem abreviar o que sente, viver os excessos, os pensamentos perversos, provar os sabores diversos do romance... Para que o fim nunca alcance nossas vidas... Pequenos olhos... Não menos que o infinito te amarei, pra fazermos tudo que sonhei, junto com seus sonhos, suas sementes, crentes no Deus que fortalece, escolha que o bem prevalece... Enriquece meus dias distantes, quero tudo de antes, dar adeus aos tempos viajantes... Preço caro do instante, mas não me calo, sigo a esbravejar os sentimentos sempre que paro a pensar... Ao lembrar dos meus pequenos olhos a me amar...

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