quarta-feira, 30 de março de 2011

Dor no peito...

Dor que existe, rejeito dentro do peito mais sofrido, dor que nem pede... Existe!Força tenta, impede, levanta... Esquece!Punhalada de sentimento no ser desarmado, braços atados, corações dilacerados... Corpos sem espírito e espíritos sem corpos... Flor de Lótus no jardim, querubim de plástico, sinuca de bico... Bola preta!Prece repetida, valor de uma partida, lágrima se esconde... Fortes! Morte ao norte quero o sul, longe do distante, infância colorida, lembrança nem mete medo... Sete palmos! Sossego que grita, o silêncio mais brando, histeria em estrondo, tormenta. Tsunami de sonhos, doces sonhos de creme, de doces felicidades de leite, espero que deite e levante, por do sol inspirador, que calor no peito bate e sujeito mais que nasce, VIVE!Trumbicar dos anos, velhos anos que de antigo faz museu, vejo velho, tempo que não prometeu... Dor no peito, alma sussurra o direito de partir, reage corpo, respirar acuado, gato escaldado... Água fria!O ingá cresceu, mãos fortes, indicadores longos, infinitos que cercam... Dois!Sofrer, dia outro, tempo desses, lembrar e esquecer, sem acaso, horário marcado... Dor que adia, preenche sala vazia... Feliz do segundo honrado, lado a lado, ouvido direito, deito... Levanto, logo levanto...

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