Aquele brilhar que meus olhos sentem falta, aquele amar que meu coração por vezes acha que nem terá volta, razão que revolta a cabeça, que não encontra resposta e se prostra ao chão, na humilhação do vazio, da escuridão do silêncio, sem barulho do vento, nem o calor do velho tempo... Mesmo que seja fantasia, traz esse remédio pra ver se anestesia este coração que morre a cada dia em pedaços, como o circo que perdeu seus palhaços, como o trem que não encontra seus trilhos, como poço vazio, rio que perdeu seu curso natural... Sou a flor que procura sozinha um raio de sol, talvez um girassol que acompanha seu curso... Sunshine! Como eu queria encontrar a energia que agora me falta, carregar, recarregar e tornar tudo mais fácil de viver, esquecer a distância por algum momento e ter a certeza de que tudo que tiver que ser uma hora vai acontecer... Sou areia da praia a esperar a luz dourada dos raios que refletem ao mar... Sou a estrela no céu que nunca está sozinha, que brilha com muitas e juntas tornam o universo um espetáculo... Mas por vezes sou vácuo, um simples vazio... Olhar esguio e sem direção, a solidão que engole, que mata, que desgasta planos, pensamentos... Sunshine! Quero de volta meu chão, meu canto, meus elefantes reunidos, quero meus valores, amor próprio, quero aquilo de que mais gosto, meus pais... Novamente ser capaz de acordar e dormir feliz, na paz, diante daquilo que sempre quis... Quero olhar pela minha janela e perceber que o dia depende de mim, quando sentir a Sunshine e perceber que a verdadeira felicidade só a gente que faz...
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
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