Me permito imaginar, desejar loucamente, escandalizar sentimentos... Aniquilar o sofrimento...Viver amor intenso... Acender incenso,comer geléia de amora e pedir: não vá embora!... Infinitamente, pra sempre... Ao pensar, cabeça fica dormente, corpo quente... Espírito flutua sem precedente... Sem medo de imaginar, de ousar, sonhar o que mais quero... Belo!Sorvete com calda de caramelo, paquero donzelo em batalha, ao escolher a princesa, entrega a navalha, o escudo, a espada... De joelhos frase sai escapada, de mansinho declarada, pede a mão, corpo inteiro... No chão o solitário violão, que faz “blom,blom”, ao som da voz que está no tom, que encanta, que canção espanta tristeza... Permitir imaginar, pensar o que não aconteceu, o que será... Tudo é permitido imaginar, quando alma não é pequena, quando o amor não se envenena com o medo do perdido, do futuro desconhecido... Imaginar!Querer buscar resposta, viver na ilhota jamaicana, tomar vitamina de banana, levantar com você na cama, bem ao lado... Tudo aquilo projetado intensamente, imaginado... Ser amado! Ser capaz de enxergar além dos próprios olhos, levando em conta os sentimentos, sem lamentos, e viver o momento certo, do que manifesto querer, estar... Viver!Para os que não imaginam, penso que triste destino, de viver cada dia sem os sonhos cretinos que dão impulso, que levam pra longe, permitir amar feito os monges, distantes, nos altos montes... Na minha imaginação um panda é mestre Kung Fu, um menino faz chover hambúrguer, ser capaz de derreter as nuvens... O poder de imaginar, fazer da gata borralheira princesa, abóbora em carruagem, bela e fera dançando no salão, não é magia, é imaginação... A forma do pensamento, da criação, desejar momentos... Imaginar... Criar cerimônia sem convidados, sonhar estarmos casados, sem de fato termos assinado... Núpcias encantadoras sem existir... Imaginar, sonhar acordada, ficar feliz, ser amada pela madrugada... Fazer amor calada, ouvindo apenas suas palavras, que ecoam quando imagino seu olhar cristalino, que fixa ao dizer que me ama... Já estou sem pijama... Olhando e querendo, sofrendo ou chorando, mas sempre te amando... Me permitindo imaginar... Enxergar com os olhos do coração, só assim podemos dar asas a nossa imaginação...
segunda-feira, 7 de junho de 2010
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