segunda-feira, 31 de maio de 2010

Simples assim...

Botafogo x Vasco, tartaruga quando vira o casco, toda comemoração vira churrasco...Simples assim!Sede depois de chocolate amargo, o frio que se esquenta na fogueira, amarelinha como brincadeira... Abrir a geladeira à toa... Tomar café com broa, os olhos fecham ao ganhar um beijo... Memória esquecida quando comemos queijo... Gênio realizando três desejos... Simples assim!Carrasco decapita sem identidade... Longe a gente sente saudade... Quando amamos vivemos a felicidade... Pensar, buscar entender, aquilo que não se explica... Viver!Tentar escrever, minha sina, mero acaso, penso no destino, no prazo determinado... Simples assim!Como viver e morrer...Como dizer que amo você... Dormir hoje e despertar amanhã, comer salada com vinagre de maçã, olhar o cair do novelo de lã... Que vovó tricota... Quando no frio a gente usa bota... Simples assim! Miojo sem sachê, o que penso ao pensar em você... Casa dos fundos, escolha em segundos... Respirar!Amar sem limites, gostar... Sentimento se exprime, delírio sublime, corpos calados, carinhos trocados, cavalo alado... Sonho! Contos de Fadas, mão que afaga... Simples assim! Como amor a primeira vista, pessoa que de graça a gente se identifica, sem pista, loucuras, pensamentos iguais, o que não mais se encontra, não se faz!Sentimento perdido, voraz... Poucas palavras, menina que usa asas... Voa no infinito... Subir as escadas, grito! Fantasia de gigante... Mistério profundo, instigante... Ligar a televisão e dormir no meio da programação... Cheirar antes de comer, como se isso fosse dizer o gosto... Se ta ruim ou insosso... Estalar o pescoço... Comer a carne sem o osso, sono depois do almoço, algodão doce de anilina rosa... Fazer medo ao ficar na borda, sentir preguiça quando acorda... Quando criança pular corda... Tudo é simples, simples assim... Quando tenho você bem perto de mim...

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Amor em excesso...

Ao excesso de amor descobri um remédio... Aquele que cura tédio, que corta rédea... Palavra sem média... Original!Doçura ao natural que se faz presente, pensar eloqüente, que ilude a mente que ama, que clama... Amar!Nada melhor ou maior nessa vida... Amor em excesso cura ferida,levanta viga, diz ao coração: siga!Envolve, cativa, afasta alma passiva... Gostar!Olho horizonte... Infinito!Ao pensar em você não desisto... Meu infinito!Solução ao corpo... Paixão que ferve, boca fica seca, olhar que não te perca de vista... Arruma uma pista que me leve pra ti...Quero um barco, um balão...Quem sabe um foguete...Te ver como mendigo em banquete...Realizado!Que tange rosto sufocado, olhar cego, aprumado... Distante ego... Material desapego... Quero amor em excesso, sem dinheiro em espécie, achar nossa vértice, o que culmina, alucina... Romeu e Julieta, morrer pelo ser amado, sonhar o sonhado, o que é impossível... Mas não se ama sozinho, não se vive sozinho... Carinho faz falta, memória alta que me leva a beira de um lago salgado... Pedras que cortam meu pé... Retorno de fé... Ressurgir!Poesia que se foi, deixei pra depois, já que agora dentro de mim vive vazio...Enxergar a escuridão...Estômago ácido, pulso cortado, coração quebrado, partido, qualquer nome que defina o sofrer de um amor sem amado, uma paixão sem te ter ao meu lado... Nem mais 19 linhas consigo escrever... Viver a vida não dá sem você, já que agora estou no eterno sofrer...

sábado, 15 de maio de 2010

Tempos de paz...

A vida é feita de “tempos”... Em tempos de guerra a gente chora, quer estar só, despreza o amor e a cabeça dá um nó, mas amanhã os tempos são de paz... A gente que faz, que deseja, almeja profundamente... A gente que sente, que sofre, que mente... Querer estar longe, perto, em você me desperto, deito pensando... Esperando... Coração alerto, com medo... Os tempos de guerra apertam, machucam e ferem, nem todos querem... Solidão! Estar só é cruel, quero tempo de muitos amores, jardins coberto de flores... Viver a vida!Sento a espera dos tempos de colheita, em que a vida seja um pouco perfeita, palavra doce, fartura, fortuna de espírito rico, corpo com alma, pensamentos focados, mesmo calados, íntimos, guardados, longe dos casados, na alegria e na dor... Em Tempos de Guerra, vive-se o horror, a perda da poesia, olhar se distancia, tudo é sem graça, batidas espaças... Tristeza!Nos tempos de praga algo se apaga dentro de mim, não rio de piada, abre no peito uma chaga que não mais irá curar... Em tempos de guerra o sorriso é escasso , um sonho devasso que se foi...
Talvez eu viva um tempo de paz, agora incapaz de saber quando vem, olhando um céu lilás que das nuvens por detrás há uma lua... Idéia flutua! Tempos de paz, venha agora,e nenhum segundo a mais, quero ver Jah providenciar o equilíbrio do homem que os olhos fechou, não viu o brilho da estrela, a beleza da escolha certa...Abraço que aperta, colo que conforta e beijo que denota amor eterno...Porque o tempo depende do seu momento, do sentimento que aflora, venha logo sem demora...Consumir meu corpo que vive desgosto, anseio oposto, mente em alvoroço... Belo moço dos sonhos que se foi num instante...Distante! Os tempos agora são de paz, pois só você é capaz de fazer um novo final, quando o começo fez mal. Seja feliz, contente, ao lado de amor que alimente, enfrente turbulências, confluências e tornados... Quero rostos colados na cama que é uma...No nosso tempo...De paz!!!

domingo, 9 de maio de 2010

Mamãe...

Olhar que fala, amor que declara, ouvido que escuta, boca não cala, abraço fofinho, beijos cheios de carinho...Colo seguro, presença que protege do escuro, amor que é pra sempre, que não deixa ferida...Mãe é querida, adorada, que carrega a gente da barriga até a caminhada, mostrando os desafios e as jornadas...Mulher iluminada que nos ensina o caminho das flores e aquilo que causa dores...O reflexo de Deus na terra, fábrica de amores...Que faz mingau em dia frio, sopa quando tiramos o siso, batata frita e ovo com gema estalada. Mão que afaga e que puxa a orelha, que brinca de boneca e que nos chama de sapeca. Um dia sentirei saudade do almoço preparado, do feijão obrigado, cenoura, beterraba e arroz com alho, a salada, tudo arrumado, sem esquecer de nada. Ligações constantes e dias adormecidos no sofá, sobrancelhas cerradas como reprovação, mas rosto que desmonta de emoção, coração delicado, acalentado com nana neném...Quero você pra sempre, pelo além...
Mãe, sua existência é mais que presente, é força, é essência, algo que mexe com a gente, amor que é pra sempre, que vou levar pro todo da vida e honrar sua palavra, seus ensinamentos e suas tiradas. Moça encantada, decidida e às vezes emburrada, que foi contra meu estilo, mas que nunca disse nada, aceitava sem aceitar, pois o amor é maior que tudo, mas queria a menina cabrita que pulava pelas janelas da casa, e entendeu minhas escolhas e jamais me impediu de continuá-las. Corajosa, cheia de charme, minha mãe é linda, elegante, um tanto intrigante quando olhamos nos olhos... Mulher misteriosa que entendo de cor, bem diferente da vovó...
Mamãe, “daqui até a eternidade” bem sei que tudo mudou na maternidade, até quando diz que valho por muitas e que mudei sua vida, diante das lutas e minha idéia birutas, sempre ao meu lado, sem dizer que não, entrando nos meus sonhos e presente na ilusão...Hoje é seu dia, mas amanhã não, para o universo, pro mundo...Pra mim seu dia começou quando teve a minha irmã e depois que nasci, somos flores no seu jardim, que não esquece de regar nenhum dia, sempre com o amor incondicional, sentimento divino, natural...Amar você é fácil, levo no coração, na esperança de que seja imortal...Eterna, para que eu olhe pra você por todas as primaveras, até porque as flores só serão belas enquanto eu te ver nelas...

domingo, 2 de maio de 2010

Longe... Um lugar que não existe!

Se amor no coração persiste, sei de um lugar que não existe... Longe! Fonte de tristeza que afasta dias de alegria e realeza, distância que virá sem surpresa... Sem afastamento, sentimento de proeza, minha riqueza!Olhos nos olhos, sinto e engasgo, som que rasgo... Delirante orgasmo, notícias de jornal, viver que é natural, calor dominante, beijo fatal. Vício da carne, precipício que encanta, é charme...Detalhe!Longe, esse lugar que não existe!Mar de sonhos... Vários planos, erros humanos, anjos que rondam um espaço, praça lotada, piada sem graça, Sono!Aquilo que passa, que rasga memória que vai embora e deixa pra trás o que era pra sempre...Mente!Longe, aquele lugar que não existe!Solidão que não me encontra, que tenta habitar minha vida, me desmonta, posse de tudo, amigos pra sempre, amor que encara, enfeitiça a gente... Crente de um só Deus, céu de desejos, branco do véu, vontade sem limite, que ta na cara, é aparente, ser que vejo diferente, palavra dolente que esqueço, que jogo gesso, pra nunca mais... Semente regada com a mais pura paz, presente no teto, flor que flutua... Nua, fugaz!Longe, um lugar que não existe!Lembranças antigas... Partidas!Pulsos em sangue, sete vidas, feridas... Falsidade, idéia covarde... Lua minguante, relação confiante, aliança brilhante, sem ouro... Estouro querer, poder pra sempre viver, anel de coco, valor outro... Fábula... Mágico de Oz... Alice no País das Maravilhas, Nós!Futuro em incógnita, só um pensar... Quero você, quero te amar, no lugar chamado pra sempre, onde o longe não existe que desiste quando falamos de amor verdadeiro, que possui coração por inteiro... É eterno, feiticeiro, de uma vez... Derradeiro! Viveremos perto, porque o amor é certo, bem distante do lugar que não existe, longe!