Há um vazio que habita, grita na alma, esconde desejos, sonhos, impasses perfeitos... Defeitos!Se o mundo parasse de girar talvez minha cabeça enfim esquecesse de pirar, de pensar em algo impossível, amores que voam ao longe, que guardam segredos aos montes, defronte daquilo que não acredito, que insisto... Invisto!Espinho no pé... Aquilo que não se vê, que leio em Braille, equação matemática, gramática chinesa... Impureza!Nó cego que corto sem pensar, desenho rupestre que me diz o que não quero acreditar... Enigmas fáceis... Estigmas cruéis que marcam uma vida, feridas que se abrem em constância... Dor que não se cansa... Dança de índio, espinho no pé... Aquilo que dói, que ao pisar sinto o corpo arder, tremer de susto... Luxo de mendigo, sofá rasgado... Travesseiro velho... Descanso!Pena de ganso... Leveza infantil, choro calado, sorriso apagado... Cinzeiro vazio... Espinhos no pé!O que é de verdade... Saudade!Insanidade aumentada, perguntas em formulário, questionário de estilo, trevo da sorte... Dom Quixote, Cavaleiro da Triste Figura... Andanças sem destino... Guerras sem leis... Marquês do meu coração... Violão silenciado... Arco-íris apagado... Chuva seca!Mundo que se acaba por hoje... Que acabará amanhã... E talvez não seja o mesmo ao nascer... Surpresa, espanto... Limites estreitos... Corpo apertado, delgado ao sol... Espinho no pé!Mundo meu... Cheio de bijuterias verbais... Palavras que não calam minha alma... Espalma no peito e repito que há um espinho no pé... Que não sai... Nem deixa sarar ...Quer ficar...Enlouquecer meu espírito que não se acalma...Que espera morrer antes que seja tarde...Antes que cheguem os espinhos...
sábado, 6 de fevereiro de 2010
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Essa minha prima vai looongeee! Amo-te! Sempreee!! S2
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