sexta-feira, 27 de maio de 2011

Cheiro de flores...

E das flores dessa vida toda dor que não se vê ferida, das pétalas da margarida, dúvidas de amor certeiro, ora falso ou verdadeiro... Belo cajueiro floresce na paisagem mais perdida... Beijo, criação perfeita, que faz boca encher d’ água, calda salgada que brota de um olhar que brilha... Felicidade! O adoçar da carambola amarela, figueira calada e ressentida, ingá velho, mar no infinito rosado, que o meu céu despedaçado encontra nuvens cheias de romances esquecidos. Estranho sonhar perdido que o mel da flor mais campestre escorre, amor que a gente sofre, a gente morre, no profundo querer toda hora, que a flor pom pom se assopra e vai embora... Futuro! Pensar talvez sentido, sentido talvez sem pensar e o caminhar que vai pra frente, na linha do horizonte mais contente que o desejar de um abraço apertado... Cheirando a maçã verde, esperando que se deite, bem ao lado do corpo que sua a espera dos toques suaves como o veludo de um pessegueiro, no concreto desordeiro ideal, de fazer a hora parar sem final, de um amor profundo que leva de horas a segundo, em um estúpido amanhecer, que me faz sem você, tão longe do perto que todo novo dia desperto dentro do peito parado, sem a dor que aperta na alma da paixão que joga folhas ao chão, que vento as carrega pra longe, trazendo a fonte da vida que segue e nasce, sempre nasce uma nova flor no jardim quando sincero, e nas mãos carrego a rosa mais bela que em presente entrego sentada... A sua espera...