domingo, 25 de abril de 2010

São vinte e sete...

Noite em claro, sol reflete... Já são 27... Foi 18, num abril que chove, velas no meu bolo cobrem, certezas e tristezas, lembranças e belezas, vida que segue... Ferve!Prima das mais belas rimas... Haxi predileto... Homem quieto... Passarinho falante, unidade brilhante... Mulher guia volante... Punho forte... Sorte!Festa surpresa, família faz pose à mesa... Grandeza!Chinelo de caveira, o girar da mandala... Lótus querida, boca envolvida, noite escondida, festa restrita...Dança esquisita...Bebida sem gelo, sentimento em desespero...Chocolate branco, filtro vermelho...São 27...Olhar que busca amor que peque...Coração que desperte...Abraço que me aquiete...Espaguete ao molho branco...Sinto calada sem espanto, no canto da cama...Deixo meu cheiro no travesseiro pra dois,vivendo o agora...Sem depois...Corpo dança invertido, no fundo ouço gemido, silêncio partido...É sonho, é abrigo...Tempos de poesia, heresia que seduz...Mente cheia de luz...Filosofia que apaixona, detona...Conduz!
Dia que não acaba, festejo os desejos que abrigam na alma... Aquilo que me acalma... São 27... Confesso que medo não mete... Na nobreza da idade, sou princesa, sem vaidade, em busca de sutileza, buscando maldade... Ao pensar, sentirei saudade... Do dia que parti, daquilo que insisti... Ao olhar pro mar, o azul é turquesa... Nuvens no céu, harmonia em destreza... Já são 27...Sou a mesma...Sou tiete de um show, de uma vida...Trajetória suicida, de morrer de amor, de agüentar a dor da ausência, carência de menina que quer manha, que se assanha com o simples...Que idealiza príncipes...E só quer um...Um amor que é profundo, na distância de dois mundos...Que não unem, que se confundem ...Tento me aproximar, território desconheço...Peço ajuda, peço apreço...Sedução de olhar, reação faz amar...Revolução que espírito incomoda...Que afoga o que não presta...Deixando o que resta...Ser feliz!

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Mundo pequeno!

Esgrima de flores, muitos amores... Aquilo que não volta, revolta!Lembranças perdidas, memórias sentidas... Tempo traz a disputa, coração reluta... Tentar!Almas perdidas, mexidas, devolvidas no espaço... Esquecidas de abraços... Mentes esguias de um destino... Lenço palestino, guerra de paz, futuro que chega, presente se faz, sossego inerente... Mordaz! Pensamento apinhado, amontoado num cheio vazio que sacode espírito maluco, que produz... Desenho seduz... Surto!Criatividade que flui... Nota falada, cantada... Violão!Água quente, vento cessa... Salgado destrói prata, que a saudade mata, desperta o que ficou, o que nasceu... Cresceu em segundos, morrendo infortúnios... Felicidade!Cão dócil, história de fóssil, daquilo que fica, que é pra sempre, que viverá na gente... Eternidade!Vontade não passa, sauna devassa... Sonho que limites ultrapassa... Sinto sua voz que arrasta meu corpo...Na sombra somos esboço, não mais dois... “Nós um”, um ser que ama em dois, que não deixa pra depois, o avassalador sentimento que tem tempo, que já demora...Que sinto faz hora, a falta, a alta ausência que meu peito alerta, desperta... Gostar!
Vontade de amar, repousar as noites em seu peito... Sentir louco amor, sem a maldita dor que é nefasta, vem e desgasta minha vida... Que afasta o medo... Suspiro profundo... Lágrimas escorrem num segundo... Grande mundo... Estreito acontecer... Lindo viver... Canção do instante que sorri... Idéia daquilo que não vivi... Nós dois!Deusa menina, copo cheio de cafeína... Luz do sol... Doce doutrina que alucina um mundo pequeno, que de tamanho é ingênuo, mas de amor é grande e sereno... Mundo pequeno!