Nada de rimas e idéias loucas que nascem de uma imaginação cheia de conflitos... Hoje abrirei espaço para uma crônica que como sempre faz parte da minha vida... Repito, dos dias da minha vida, não tiro um que não vire uma crônica e pra variar, engraçada...
Depois que me confessei com um padre em Niterói, e fiquei horas pagando penitências dos pecados de mais de duas décadas, jurei que não faltaria uma missa... Então, o relógio já ia bater ás 18 horas de um anoitecer quente e eu já com pressa de sair correndo. Pensando na fome que sentiria depois de quase um hora de sermão (que o padre não me ouça) resolvi levar um dinheiro pra comer um exótico, criação minha de um hambúrguer num trailer aqui da minha cidade, óbvio, sem carne...Não tinha trocado e resolvi levar minha nota amarela de 20 reais. Nem gosto de levar bolsa e enfiei a nota do lado direito e meu celular do lado esquerdo. Peguei meu carro e fui correndo pra igreja. No caminho eu lembrei que não havia separado uma moeda para jogar na sacolinha da oferta... Eu estava já indignada quando avistei no painel do carro uma linda nota de... Dois reais... Era a solução para a sacolinha da igreja, mas meu sangue turco falou mais alto e no vício de porquinho, vi na nota duas moedas de um real, e logo decidi não levá-la para a santa missa... Depois do carro estacionado e a decisão de não doar meus preciosos dois reais, procurei pelo carro um bom lugar para escondê-la, com medo de um ladrão quebrar o meu vidro só por conta de dois reais... Muito ou pouco?Oscilo em achar...Pois bem, quando abri o isqueiro do carro, lugar este que nem nunca tinha aberto, surpresa divina: achei 15 reais...E com este achado surpreendente, resolvi levar os dois reais que passaram a não valer tanto assim...E deixei o resto da grana no mesmo lugar que foi encontrada.
A missa envolve, as músicas nos deixam nas nuvens, e não sei o motivo de não enxergar a minha mão no momento que deveria... Eu cantava e a hora da oferta estava se aproximando...Muitas pessoas representavam a igreja neste momento e em cada fila, uma ovelha carregava um saquinho vinho amarrado em um cabo de madeira...Coisa antiga que me remete a infância...Chegou a grande hora...Preocupada em cantarolar, não tirei os olhos de um telão que estava bem ao lado do altar...Cantava alto embora muito mal...Mas igreja pode, lá qualquer um é “bonzinho” em tudo...E a sacola estava vindo...Ao meu lado reparei um menino com uma moedinha na mão..Peguei minha nota no bolso direito e joguei enquanto eu acompanhava ao mesmo tempo a letra encantadora...
Por um instante eu senti meu celular vibrar... Coloquei a mão no meu bolso esquerdo e... Não acredito!!!Meus dois reais estavam lá... Como Deus é boooo... Meu corpo começou a ficar quente, meus olhos queimavam feito fogo... Enquanto as orações soavam ao fundo eu comecei a cair na real, ou na quantidade de real que eu havia jogado na mald...Sacolinha...Lembra da minha nota amarelinha?Deve estar agora... Só Deus sabe e literalmente... Onde está... Quando dei conta, fui castigada tão rápido diante da minha mendigaria e mesquinharia, que logo a raiva passou e consegui esperar até o “Graças a Deus”... Acho que dar direto a Deus ás vezes se faz necessário... Esse é o meu consolo... Castigo rápido e rasteiro... Na verdade fazendo os cálculos após a missa comendo meu exótico, fiz uma doação de três reais... E pela quantidade de missas que já faltei, meu pai disse que está muito bom pra minha cara... Amém!
A missa envolve, as músicas nos deixam nas nuvens, e não sei o motivo de não enxergar a minha mão no momento que deveria... Eu cantava e a hora da oferta estava se aproximando...Muitas pessoas representavam a igreja neste momento e em cada fila, uma ovelha carregava um saquinho vinho amarrado em um cabo de madeira...Coisa antiga que me remete a infância...Chegou a grande hora...Preocupada em cantarolar, não tirei os olhos de um telão que estava bem ao lado do altar...Cantava alto embora muito mal...Mas igreja pode, lá qualquer um é “bonzinho” em tudo...E a sacola estava vindo...Ao meu lado reparei um menino com uma moedinha na mão..Peguei minha nota no bolso direito e joguei enquanto eu acompanhava ao mesmo tempo a letra encantadora...
Por um instante eu senti meu celular vibrar... Coloquei a mão no meu bolso esquerdo e... Não acredito!!!Meus dois reais estavam lá... Como Deus é boooo... Meu corpo começou a ficar quente, meus olhos queimavam feito fogo... Enquanto as orações soavam ao fundo eu comecei a cair na real, ou na quantidade de real que eu havia jogado na mald...Sacolinha...Lembra da minha nota amarelinha?Deve estar agora... Só Deus sabe e literalmente... Onde está... Quando dei conta, fui castigada tão rápido diante da minha mendigaria e mesquinharia, que logo a raiva passou e consegui esperar até o “Graças a Deus”... Acho que dar direto a Deus ás vezes se faz necessário... Esse é o meu consolo... Castigo rápido e rasteiro... Na verdade fazendo os cálculos após a missa comendo meu exótico, fiz uma doação de três reais... E pela quantidade de missas que já faltei, meu pai disse que está muito bom pra minha cara... Amém!